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ENTRAS EM MIM
Entras em mim, sim,
Porque eu quero que entres,
Porque eu quero para mim, essa paixão sem fim,
E, porque sei que é isso que também sentes.
Vezes sem contar, deixei que viesses,
Para fora e para dentro do meu peito,
Outras tantas vezes, quantas tu quisesses,
Deixaria tua mão, em mim, ter este efeito.
Noites, dias e madrugadas, estaríamos os dois, juntos,
A rir, ora às estrelas, ora ao sol e seus raios,
De mão dada, deitados, olhos nos olhos um do outro, postos,
Parecendo duas crianças, dois catraios.
Já meu beijo sabias de cor, o seu cheiro,
A sua cor, a imagem dele, repousada na travesseira, a dormir,
Todo ele e em qualquer lugar, reconhecerias por inteiro,
Pois, ele era teu, antes mesmo de, eu o sentir.
Entras em mim, assim,
E minha alma reconhece, quem já foi metade dela,
Como o jardineiro, reconhece o cheiro do jasmim,
E o pintor teça a essência, de uma imagem, numa aguarela.
Reconheces o meu cantar apaixonado,
Que exala por todo o canto e lado,
Pois minha felicidade quero dar a conhecer,
Depois de teu beijo sentir e ter.
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Comentários
Terno, sensual, belo...
Terno, sensual, belo...
Gostei muito, amiga Joana!
Beijos
dois catraios
"Apenas um amante reconhece outro amante,
Apenas alguém com a alma de um cavaleiro andante,
Entende e apreende o quanto é divino o amor e a paixão meliante,
Porque de sentimentos destes, vivemos e só com eles, conseguimos ir, avante..."
Depois do poema que arde em paixão, este teu comentário diz tudo...
É um mio a dois...
:-)
Um belo poema de amor,
Um belo poema de amor, Joana.
Gostei muito de ler,
:-)
Na verdade, Apenas um
Na verdade,
Apenas um amante reconhece outro amante,
Apenas alguém com a alma de um cavaleiro andante,
Entende e apreende o quanto é divino o amor e a paixão meliante,
Porque de sentimentos destes, vivemos e só com eles, conseguimos ir, avante...
Não é verdade?
É verdade, Joana.
É verdade, Joana...