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Equilibrando tempos e caminhos

Esse exercício de futilidade patética me reserva o direito de dizer o que eu penso sobre a vida, sobre as almas e tudo o que me cerca. As pessoas estão caindo e isso é tão difícil de ser aceito por mim.
Os homens não tem paciência e as mulheres só querem falar o que supostamente acham que é certo. Não existe troca de conhecimento. Os argumentos são inválidos e só é certo o que cada um diz.
Eu vejo pessoas carentes tão seguras de si, tão inabaláveis em tudo o que dizem mas, por que será que eu vou além de palavras tão firmes e mascaradas? Eu tenho uma ligação profunda e espiritual que me permite ver apenas o que jamais pode ser visto.

Vejo pessoas vazias no olhar, sem sorriso, expressão ou qualquer coisa que seja possível ler. Não vejo sentimentos. São pessoas que apenas estão ali... Não pensam em nada, não sentem nada. Seus gostos, vícios, medos, sorrisos são fatos irreais. Vivem apenas em razão de disciplina. Os colocaram em um espaço onde as pessoas não encantam, logo é preciso caminhar por aqui, por ali, nada além disso.
O aroma das flores é facilmente ignorado. O som das risadas e tudo o que cerca aquela alma é vazio.
É como se as pessoas apenas caminhassem mas sem caminhar, olham sem olhar. Esperam por um sol que não vem e percorrem fingindo alegria mas sem nunca esconder a empatia. É impossível...

Por outro lado, vejo pessoas que reconhecem aquela beleza de paisagem. Conservam-se no meio do caminho, para respirar fundo e sugar todo o perfume que naquele momento foi destinado a ela. Conseguem sentir com facilidade a fortaleza ao redor de tudo que interliga almas e seres humanos.
Caminham realmente vendo, ouvindo pessoas que podem afirmar com toda certeza que já as viram em algum lugar. Não necessariamente nessa vida, não agora. Mas em uma época onde as pessoas eram poesia. Onde as pessoas aguavam as flores de manhã. Uma época onde as almas não vendiam as asas só pelo simples fato de não querer usar. Onde razão e conhecimento -até mesmo canções- eram compartilhados em uma conversa agradável, cheia de demonstrações cativantes de amor e carinho.

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quinta-feira, maio 12, 2011 - 04:15

Poesia :

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Thalita B

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