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Eroticus II – Iniciação
Um jovem corpo, ainda virgem,
Que inicia uma epopeia,
Tão longe do mal como do bem,
Por vias percorridas por ninguém
E cantando como uma sereia.
Aproxima-se duma cama,
Cheia de puros brancos lençóis,
Logo uma incandescente chama
Seus belos azuis olhos inflamam
Com uma luz igual a mil sois.
Uma aurora repleta de medo,
Foi encher aquele coração.
Era um receio pelo segredo,
Daquele quarto agora ledo;
Era medo da sua paixão.
Lentamente ela foi-se despindo,
Deixando a roupa ao acaso,
Naquele chão, sempre sorrindo,
Vendo a chuva sempre caindo,
Molhando um ou outro verde vaso.
Foi-se deitar na cama, já nua,
Alguém a cobria de mil beijos;
Lhe beijava a sua pele de lua
E passava-lhe com a língua
Nos frutos, na fonte dos desejos.
Teve um frio arrepio na espinha,
Todo o feminino corpo tremeu,
Perdeu alguma coisa que tinha.
Logo uma sanguínea linha
Todo o seu belo corpo percorreu.
Algumas lágrimas de alegria
Desceram pelo seu jovem rosto,
Já não sabia o que sentia,
Algo de muito estranho vivia,
A antiga tinha agora deposto.
Era mulher, era diferente,
Algo alterara a sua vida.
Pensava agora com outra mente,
Nada era como antigamente,
Tinha mais alegria sentida.
Levantou-se e, ainda sonhando
Com aqueles suaves momentos,
Cobriu o seu belo corpo, pensando
Que a maior dor acaba passando,
Surgindo mil doces sentimentos.
O bem passa a mal e o mal a bem.
Este é o segredo da natura,
Descoberto pela antiga virgem,
Naquele quarto, casa de ninguém,
Onde compreendeu o ser pura.
24.10.1992
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li todos XD
li todos XD
bonito seu poema erotico..
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