CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Este corpo
Este corpo modo frágil
ou vamos supor
que morrer é um modo ágil
do perfume sair de dentro da flor.
Este corpo, modo fraco
ou vamos supor que morrer não é o modo exacto
de se entender a dor.
Este corpo
e não vale a pena grandes rezas.
O teatro da morte tem sempre aquelas cenas
que morrer é só e é apenas.
Este corpo que já serviu em tantas festas
agora que está morto
não vai de certo brindar
ou talvez levante alta a taça
os mortos que da vida acham graça
lobo
.
Submited by
segunda-feira, junho 13, 2011 - 21:15
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1104 leituras
Add comment
Se logue para poder enviar comentários
other contents of lobo
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Prosas/Outros | Por cima do muro | 0 | 1.308 | 11/18/2010 - 23:47 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Há aquele momento em que o gesto decide criar o mundo | 0 | 1.141 | 11/18/2010 - 23:47 | Português | |
Prosas/Outros | Não estava nos livros essa angustia | 0 | 1.040 | 11/18/2010 - 23:47 | Português | |
Prosas/Pensamentos | a palavra dentro do corpo | 0 | 1.483 | 11/18/2010 - 23:47 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Os cavalos amarrotam o papel. 2 | 0 | 670 | 11/18/2010 - 23:47 | Português | |
Prosas/Ficção Cientifica | A mulher que tinha sémen nos olhos parte 3 | 0 | 1.170 | 11/18/2010 - 23:48 | Português | |
Prosas/Mistério | Não era milagre andar sobre as águas | 0 | 855 | 11/18/2010 - 23:48 | Português | |
Prosas/Pensamentos | A rapariga dos sapatos vermelhos | 0 | 1.412 | 11/18/2010 - 23:48 | Português | |
Prosas/Pensamentos | A rapariga dos sapatos vermelhos 2 | 0 | 989 | 11/18/2010 - 23:48 | Português | |
Prosas/Outros | Os cavalos amarrotam o papel 3 | 0 | 2.040 | 11/18/2010 - 23:48 | Português | |
Prosas/Ficção Cientifica | A rapariga dos sapatos vermelhos 3 | 0 | 1.289 | 11/18/2010 - 23:48 | Português | |
Prosas/Ficção Cientifica | Um certo tempo do amor | 0 | 1.181 | 11/18/2010 - 23:48 | Português | |
Prosas/Ficção Cientifica | Assim de repente | 0 | 1.011 | 11/18/2010 - 23:48 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Entrego-me ao rio | 0 | 1.189 | 11/18/2010 - 23:48 | Português | |
Prosas/Pensamentos | As leituras sobre a natureza | 0 | 1.216 | 11/18/2010 - 23:48 | Português | |
Prosas/Outros | Coisa que a morte não faz | 0 | 1.216 | 11/18/2010 - 23:48 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Rua da paragem sem álcool | 0 | 896 | 11/18/2010 - 23:48 | Português | |
Prosas/Outros | a alma nhaé como o cume da monta | 0 | 1.112 | 11/18/2010 - 23:50 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Menino Jesus vamos jogar ao monopolio | 0 | 1.202 | 11/18/2010 - 23:51 | Português | |
Prosas/Ficção Cientifica | Ainda há policias bons | 0 | 1.375 | 11/18/2010 - 23:51 | Português | |
Prosas/Outros | A princesa ama o dragão | 0 | 1.886 | 11/18/2010 - 23:55 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Estou a perder-me | 0 | 1.044 | 11/18/2010 - 23:56 | Português | |
Prosas/Outros | Seguimos os gestos que a cidade desenha nos corpos | 0 | 1.063 | 11/19/2010 - 00:03 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Ter os olhos pousados nas estradas | 0 | 835 | 11/19/2010 - 00:03 | Português | |
Prosas/Contos | Anda alguem a desacertar o relogio do mundo parte 5 | 0 | 1.416 | 11/19/2010 - 00:03 | Português |
Comentários
Na raíz das coisas Na raíz
Na raíz das coisas
Na raíz da substância
Um bom e funesto brinde!
Maravilhoso.
Gostei muito desta poesia em
Gostei muito desta poesia em pensamento,
Este verso :
Este corpo
e não vale a pena grandes rezas.
O teatro da morte tem sempre aquelas cenas
que morrer é só e é apenas.
Beijos