Eu quero amar, amar perdidamente! (VIII)

Antes nós éramos dois corações vizinhos
Ligados pelas atitudes carinhosas
Tudo não passa de lembranças mentirosas
Daquele amor que tu fizeste em pedacinhos;

Juntam-se-ão no oceano aos tesouros marinhos
As alianças de noivado glamorosas
Aquilo que era uma grinalda só de rosas
Hoje não é mais do que uma coroa de espinhos!

De qualquer forma peito aberto, alma ferida
Procuro sem medir esforços nessa vida
Aquele amor sublime que me satisfaça;

Não posso dizer se é impressão, talvez verdade
Que a essa altura dos fatos quando chega a idade
Parece que esse tal de Amor não perde a graça.