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feitiço
Num ancestral caldeirão
Afoguei a incerteza
As duvidas, um sapo cego,
Um cabelo de princesa,
Cacos do meu coração.
Derreti as mãos e o gelo
Leves resquícios de sonho
E um final sem explicação.
Fervi a mágoa, e o Verão.
Feridas que um gesto deixou.
Farrapos do meu vestido,
O encanto que se quebrou.
É tão triste a cor do céu
Que em lágrimas, desabou.
É a saudade que corrói
Sombra que mata e destrói,
Ausência que em mim ficou.
No meu negro caldeirão
Arde um instante imortal.
Dias em que acordo assim,
Sem a tua voz em mim.
Sem varinha de condão,
Sem sapato de cristal.
Ninguém soube, ninguém viu
Os segredos que guardei.
Fogo que me consumiu.
O beijo, que me acendeu.
O meu príncipe, fugiu.
Solidão, em que acordei.
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Comentários
Re: feitiço
Um bom poema que se lê e relê!
:-)
Re: feitiço
enfeitiçante...
nao sei porque ainda gasto espanto ao ler os teus versos, poderia poupar tempo e passar a le-los ja de boca aberta, assim nao teria de o fazer no final, depois de um rapido wow!
adoro como escreves, e este em particular...
digamos Magico