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Fixação ladeada
Uma canção dormiu no meu despertar
Acordei procurando-a como quem acha a dispersão precisa
Encontrei! A melodia que não atinge o meu grado!
Fiz letra cantada à mesma letra que ouvira
Cantei! Os versos amenos daquela canção viril!
Chorei mas não chorei! Sou dono de minhas fraquezas...
A questão em questão é: arcadismo ou mordenismo?
Compromisso com qual o comprometimento deste é ilusão...
Poesia verdadeira pois, é abandono!
Concretismo?!
Poesia nada tem de esquiva...
Aqui não há poeta feito ao abuso outro
Que não seja esse, o próprio posto ao covil
Sem que a vontade desse desça-lhe a este
Iluminismo?!
Tapa a entrada de trevas...
Aqui, neste preciso ponto, não há ponto
De indulgência interesseira...
Não há País adquirido pela ignorância...
(Martin, martíre!)
Aqui também há experimentação
Novidade... Há disposição intelectualizada
Revoluções! Cabeças perdidas...
(Deu-se a loucura!)
Cadê o que não sei?
Linha, perfeição corrida
(Remendos, tempo!)
Lá estou aqui!
(Viva a loucura!)
Poesia nada tem de perfeito ajuste
Admitamos a injustiça bem ajustada!
(Somos justos, não?)
De que lado estou tu?
Sou eu quem digo, tu quem leio
De que forma estas à forma minha?
Por intervalos de tempo(momentos)
Esqueci-me daquela bem maldita canção..
Mal bendigo, dou afagos laminados...
De que lado estamos eles?
Estudo, interação, inutilidade...
(Pois no fim, qual valerá?)
A poesia nada tem a ver com defesa categorica
Da racionalidade, sou racionalismo reusado!
Puxa... Mas, parando um pouco e refletindo
Acerca das nossas incertezas...
A canção é belíssima
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Poesia :
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Comentários
Re: Fixação ladeada
Cantei! Os versos amenos daquela canção viril!
Chorei mas não chorei! Sou dono de minhas fraquezas...
Mais um desaguar de talento genial!!!
:-)
Re: Fixação ladeada
LINDO POEMA, LINDO VÍDEO VELOCIDADE DA LUZ, UMA BOA MÚSICA COM UM BOM BALANÇO!
Meus parabéns,
Marne
Re: Fixação ladeada
Aqui também há experimentação
Novidade... Há disposição intelectualizada
Revoluções! Cabeças perdidas...
(Deu-se a loucura!)
Viajando entre o concreto e o abstracto, reafirmando versos numa fuga desmedida de se ser poeta no meio arcaico, há um iluminismo absoluto mesmo nas incertezas que pairam sobre os nossos ombros
Um bom video também
Beijo
Matilde D'ônix