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FOGACHO

Eis que enveredo pelos campos da sinestesia
E saboreio dos sentidos finíssimo esplendor,
Percebo a nostalgia dum sentimento de amor
Que me envolve solenemente em grande orgia.

Abstraio das sensações um calafrio alucinante
E me deixo seduzir repentinamente por volúpias
De fome e de desejos… da sede que traz tertúlias
Perante a excelsa vontade de ter da vida o bastante.

Sonego a mim o direito de haver horas indeléveis
E me dou a mim os segredos que são imutáveis
A fim de que à vida possa eu consumir as labaredas…

E num fogaréu de tesão deixo-me esculpir de paixão,
Torturando-me as vísceras inexpugnáveis do coração
Que me solfejam em notas breves que me enredam!

DE  Ivan de Oliveira Melo

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segunda-feira, setembro 14, 2020 - 03:31

Poesia :

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