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Fogo consumido fora de tempo
Tu e eu,
Já nos pertencemos,
Encontrámo-nos antes e agora,
Mas foi sempre fora d’hora.
Nosso momento foi nesse tempo Da Alma de Criança,
Baptismo de luz erótica,
Reflexo de dois corpos juvenis.
Amava ter cruzado contigo e conhecer-te,
Em hora certa…
Quando ainda não te conhecia.
No « Tempo do Rio da vida que simplesmente corria ».
(Templo seguro,
Era,
Seria e foi,
Será que será?)
Ricardo RodeiA
in As Pedras e os Buracos... Colecção WAF VI - Janeiro de 2010
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quarta-feira, maio 30, 2012 - 11:25
Poesia :
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Comentários
Vivemos uma vida inteira a
Vivemos uma vida inteira a acreditar que todos os nossos males de amor são únicos e intensamente vividos e sofridos apenas por nós como nunca antes e no entanto, na realidade existe uma “roleta russsa” que reúne todos os sentires (que no final das contas não são assim tantos) onde “ao calhas” todos nós caímos em determinado momento da nossa vida. E as nossas histórias supostamente únicas repetem-se afinal vezes sem conta, na vida de quem está ao nosso lado, ou de qualquer desconhecido que se cruze connosco na rua…
Isto para te dizer que este teu poema me chama especial atenção porque poderia ter sido por mim escrito… a sensação do “fora d´hora”, do fora de tempo.
Adorei a transparência e simplicidade do poema.
Parabéns.
Pois eu conheço essa sensação
Pois eu conheço essa sensação de que falas.
Poderia também dizê-lo.
"Identificação" - acontece inversamente e com alguma frequencia.
Obrigado querida amiga de hoje e sempre.
Bj.
Um encontro fora de
Um encontro fora de hora.
Parece que poderá existir a pessoa certa; simplesmente ainda não apareceu.
Talvez o desejo apanhe a melhor corrente do rio.
Gostei muito deste ideal a morar em ti.
Beijinhos amigo Ricardo.
Obrigado, querida amiga
Obrigado, querida amiga Teresa.
Um prazer partilhar contigo.
Beijos, artista!