Gaia

que eu preciso me agarrar a última fibra muscular que enrijece de medo, de solidão, de tristeza, mas que explode de esperança ao crer que há amor, há de dar mais de si, de lançar-se ao abismo profundo da incerteza.
Oh, que eu não abandone o Deus que me habita, porque ele precisa tanto de minha fé, quanto eu de sua bondade. Peço perdão pelos descrentes, que sua dúvida, é da vontade de Ti, não mais que um apelo íntimo pela cura. Cura dos olhos cegos da desilusão.
Preciso de teu beijo e afeto, porque sou carente e preciso que algum dia seja também compreendida e amada. Quem sabe ajudada, mas espero que aceite o que dou sem nada pedir, a graça já me foi concedida, peço gentilmente que continue a sentir. Sim. Vamos nos distrair, vamos nos deixar levar, tomar um banho de mar, que afaga levemente a face da Terra depois de tê-la feito dormir.