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Há um céu na minha boca
Vivo no céu da boca
Engulo a saliva salgada
De ruminar a combustão
Dos meus dias cinzentos
É lento o meu metabolismo
Mas saio incólume, imaculada
Da vida sugo um doce enzima
E escarro a morte anunciada
É no palato que eu resido
Ainda é longa a caminhada
Maria Fernanda Reis Esteves
50 anos
natural: Setúbal
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domingo, abril 4, 2010 - 16:14
Poesia :
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Nanda
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Comentários
Re: Há um céu na minha boca
Boa metáfora para a sede de viver!!!
:-)
Re: Há um céu na minha boca
Olá Nanda,
Um poema envolvente,forte que nos captura com a sua imagem poética.
Gostei imersamente!
Abraço
:-) Suzete Brainer.
Re: Há um céu na minha boca
Outro poema, belíssimo, Nanda.
Gostei, muito.
:-)
Re: Há um céu na minha boca
Nanda :-D
Muito bom poema
Bem elaborado,com bastante veracidade.
Gostei!!!!
Beijo-luz para ti!!!
mm
Re: Há um céu na minha boca
Nanda,
Um belo texto, muito bem conseguido!
Um tecer metafórico muito bonito.
Um beijo grande e ótima Páscoa para ti também!