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Hedone

Os poros
entram em combustão,
devido
a  força centrípeta
que une nossos corpos
com tamanha violência e luxuria.
Um misto
de prazer e dúvida.
As costas rasgadas
a unhas.
Um eco
que derrete
as calotas polares
com os lábios.
Ébrios.
Ofegantes.
Ressonantes.
Rubrico em sua tez,
em seu sexo,
em sua língua.
Os fios lascivos.
A saliva
que não evapora.
A mordida.
Aqui e agora
Emaranhados
em nosso culto
ao hedonismo.
A motivação
motiva a ação
e o contorcionismo.
Suas curvas,
meu declínio.
Sem razão,
o porquê
é porque deve ser sentido.
Seu gozo.
Meu riso.
E voltamos ao inicio...

Bruno Sanctus.

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quinta-feira, outubro 17, 2013 - 02:33

Poesia :

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Bruno Sanctus

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Comentários

imagem de Bruno Sanctus

Grazie, ragazzina. Que minha

Grazie, ragazzina.

Que minha decadência suspenda os pêndulos, enquanto com clamor apoteótico todo o corpo febril possa trepidar.

Baci.

imagem de SweetPoison

Uff .. Respirar, inspirar,

Uff ..

Respirar, inspirar, expirar.
Suspirar.

Sorrir.

Voltemos a esse culto então. Que a minha decadência ao menos tenha plateia para assistir.

Excelente poema.

Beijo,
R.

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