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I CAN'T BREATH
I Can´t breath
Luto! Hoje visto a minha pele de negro.
Ali no chão, escaldante, esmurro o meu rosto, derrotado.
A sucumbir sufocado, grito por socorro ao vazio.
Mãe!! Grito. Mãe!! Mas ninguém me salva!
Por cima, a fera exibe a postura vitoriosa da matança.
Mostra ao mundo como é fácil e firme o seu domínio.
Sabe que está ser observado e enche o peito de orgulho.
Enquanto, com mais raiva, esvazia o meu.
Eu não sou humano, sou um troféu para mostrar ao mundo,
sou o que quiserem de mim, o que disserem de mim, sem defesa possível.
Enquanto me esmagam a vida contra o chão, dizem que eu sou uma ameaça
e sou, uma metáfora da ameaça dirigida aos meus.
Morro, com a minha pele rasgada e os pulmões vazios,
a implorar sem orgulho, não me matem, não consigo respirar
Por favor não me matem! Dói-me tudo, inclusive a alma.
Morro ali, no chão escaldante.
Já morto sobre mim a fera exibe-se com orgulho.
Sistematicamente, vão me roubando a vida, no dia a dia,
não importa o que eu sinto, a minha história ou minha luta.
Eu não sou humano, sou um número negativo, o "-1".
Até à morte e durante a vida, "I cant't breath".
Menos LUTO, mais LUTA!
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Poesia/Intervenção | Revolução | 0 | 693 | 03/05/2011 - 02:34 | Português |
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