CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
IMPOSSÍVEL
O impossível
Podemos parar o relógio, mas não podemos parar o tempo,
Nem a poderosa força invisível e invicta do vento,
Somos peças numeradas por nós, que o tempo não conta,
Põe e dispõe à sua vontade e nunca sabemos o que nos apronta.
Eu não sou o tempo que uso, sou pertença eterna do tempo,
Nunca o poderei travar, ele é o todo poderoso, nunca o venço,
Ele me vai mandando para trás a vida que vou usando,
Mas não me deu de graça, tenho que a pagar trabalhando.
Se ficar parado à espera que ele passe, eu nada sou,
Se eu usar a minha vida assim, para mim tudo acabou,
Apenas existo, não conto para nada, chamam-me parasita,
Vou respirando porque não dá trabalho, por mim ninguém grita.
Viver apenas para respirar, não, assim nunca quero viver,
Prefiro que o tempo não conte comigo, é melhor morrer,
Se eu estou aqui, é para lutar pela vida, quero ser alguém,
Quero honrar o tempo que estive no ventre da minha mãe.
Assim que nasci, comecei logo com o belo instinto da vida,
Procurei logo nos seios da minha mãe a minha bebida,
O seu leite, que me fez crescer, ter amor e ambição,
E o tempo foi fazendo o resto, fez bater o meu coração.
Não posso esbanjar o tempo, a minha vida lhe pertence,
E ele me vai consumindo, até que deixe de ser gente,
E eu também aproveito a parte que ele me destinou,
Para que no tempo nunca deixe de ser quem sou.
Tavira, 16 de Janeiro de 2011-Estêvão
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1097 leituras
Add comment
other contents of José Custódio Estêvão
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Pensamentos | A ESPERANÇA É A ÚLTIMA A MORRER | 0 | 476 | 05/14/2012 - 07:41 | Português | |
Poesia/Meditação | A FÉ DOS HOMENS | 0 | 1.129 | 07/15/2013 - 09:00 | Português | |
Poesia/Meditação | A FELICIDADE TAMBÉM SE MULTIPLICA | 0 | 1.669 | 07/08/2015 - 08:41 | Português | |
Poesia/Pensamentos | A FORÇA DA VIDA | 3 | 3.070 | 05/24/2012 - 02:11 | Português | |
Poesia/Amor | A FORÇA DE UM OLHAR | 0 | 561 | 12/29/2012 - 12:32 | Português | |
Poesia/Amor | A FORÇA DE UMA ROSA | 0 | 748 | 04/08/2013 - 08:49 | Português | |
Poesia/Tristeza | A GUERRA | 1 | 1.261 | 04/16/2012 - 20:47 | Português | |
Poesia/Meditação | A GUERRA | 0 | 915 | 12/11/2014 - 11:34 | Português | |
Poesia/Amor | A ILHA DOS AMORES | 0 | 613 | 04/08/2013 - 08:59 | Português | |
Poesia/Comédia | A JANTA TÁ PRONTA | 0 | 652 | 08/04/2012 - 09:46 | Português | |
Poesia/Meditação | A LENDA TITONO | 0 | 534 | 06/11/2012 - 08:55 | Português | |
Poesia/Alegria | A LINDA AURORA | 0 | 433 | 05/16/2013 - 09:51 | Português | |
Poesia/Amor | A MAIS BELA FLOR | 0 | 534 | 09/17/2012 - 08:38 | Português | |
Poesia/Alegria | A MATEMÁTICA | 1 | 1.273 | 04/16/2012 - 20:34 | Português | |
Poesia/Alegria | A MATEMÁTICA | 0 | 3.058 | 09/06/2013 - 08:33 | Português | |
Prosas/Pensamentos | A MENTE | 0 | 612 | 12/31/2012 - 09:56 | Português | |
Prosas/Pensamentos | A MENTE | 0 | 444 | 06/08/2016 - 09:15 | Português | |
Poesia/Meditação | A META | 0 | 733 | 03/18/2013 - 11:53 | Português | |
Poesia/Meditação | A MINHA ALMA | 0 | 839 | 01/28/2013 - 10:09 | Português | |
Poesia/Meditação | A MINHA ALMA | 0 | 918 | 12/01/2012 - 12:14 | Português | |
Poesia/Meditação | A MINHA ALMA SOU EU | 0 | 972 | 06/10/2012 - 09:13 | Português | |
Poesia/Pensamentos | A MINHA CAMA | 2 | 580 | 05/25/2012 - 18:45 | Português | |
Poesia/Meditação | A MINHA CAMA | 0 | 1.091 | 08/12/2015 - 08:53 | Português | |
Poesia/Geral | A MINHA CIDADE | 0 | 364 | 01/03/2013 - 10:56 | Português | |
Poesia/Meditação | A MINHA CIDADE | 0 | 586 | 01/01/2013 - 13:00 | Português |
Comentários
boa poesia
impossível esbanjar o tempo
Como luz a passear entre os dedos
O tempo não vive mas dura pra sempre
Não sei se a realidade mora nos sonhos
Ou se é areia da praia que sinto escorrer, escorrer…
P’lo ser que não sei se fantasia ou se sou eu
o sono do meu próprio tempo
poema
Bela resposta, dá para acrescentar. Obrigado