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INSANO
Devora-me,
Desnuda meu corpo
Em ânsia febril
Queima meus lábios
Com tua boca!
Insano,
Enceno a peça da vida
Subo ao palco, abro as cortinas
Hoje não quero realidade
Faço em teus braços,
Mentira em verdade!
Sou louco,
E em delírio
Toco a lua, rasgo tua roupa
Cubro teu corpo com o meu,
Não me redimo, sou ateu, sou teu!
Quero,
Mesmo enlouquecer
Conhecer o que é prazer
Sentir nas minhas entranhas
O gozo doce no amanhecer
É um sussurro no ouvido,
um arrepio na pele
As mãos, o toque
É um querer, é um querer mais....
Palavras ditas e não ditas...
Delírios, loucuras, demência
No amor quero ser insano
Por um dia
Insano.
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jrs
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Comentários
Magnifíco poema
Lindo poema. Nesta vontade onde a sanidade se perde há um passo no espaço, um passo na eternidade onde a Alma se expressa. Há o fio tênue entre o ser e o dissipar-se em outro corpo. Há a sede que só se acaba entre os beijos. Há o fim no recomeço do amor.
Muito bom seu poema... muito bom!!!
INSANO
Lindo poema, gostei muito!
destaco a estrofe final:
É um sussurro no ouvido,
um arrepio na pele
As mãos, o toque
É um querer, é um querer mais....
Palavras ditas e não ditas...
Delírios, loucuras, demência
No amor quero ser insano
Por um dia
Insano.
Meus parabéns,
MarneDulinski