CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
INSULTO
Insulto
A terra insultada vinga-se dando flores,
Em troca das feridas e dos horrores,
Que todos lhe fazemos sem antes pensar,
Que vivemos nela, devíamos beijar,
Esta terra que pisamos com desprezo,
Sendo ela nossa mãe desde o terno berço.
Caem as bombas fica a terra desventrada,
E a terra em troca, fica calada,
Cria sementes nas feridas cheias de água,
Sem vingança e sem motivos de mágoa,
Cria vida para tapar o luto da morte,
E deixa os homens decidir a sua sorte.
Cortam os seus braços erguidos ao céu,
Deixam a terra nua insultada, nem tudo se perdeu,
Opera transformações mas não muda o seu semblante,
Continua a dar flores sem se tornar arrogante,
Dando exemplos aos seus filhos de benevolência,
Mas esta terra que faz nascer também perde a paciência.
O que os seus filhos levam anos a fazer,
Esta terra em segundos de tempo faz tudo morrer,
Mas não é de vingança, é a sua Natureza,
Dá flores aos seus filhos e eles dão-lhe tristeza,
Dá-lhes também inteligência para poderem pensar,
Que tudo o que ela cria para ela tudo vai voltar.
A terra que insultamos jamais se vinga em nós,
Apenas nos cria e nos transforma, sem ter voz,
Dá-nos as condições para podermos viver,
Dá-nos as flores e o trabalho logo ao nascer,
E cada um de nós que haja segundo a sua vontade,
E cada um com o seu conceito de felicidade.
Tavira, 25 de Junho de 2011-Estêvão
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1341 leituras
other contents of José Custódio Estêvão
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Meditação | AS PEDRAS DOS RIOS | 0 | 4.556 | 06/07/2017 - 09:54 | Português | |
Poesia/Meditação | AS QUEDAS QUE EU DEI | 0 | 887 | 01/14/2014 - 11:35 | Português | |
Poesia/Amor | AS ROSAS TAMBÉM FALAM | 0 | 722 | 12/17/2014 - 11:33 | Português | |
Poesia/Meditação | AS TARDES | 0 | 978 | 03/20/2014 - 18:09 | Português | |
Poesia/Meditação | AS VOLTAS DA VIDA | 0 | 367 | 01/01/2013 - 13:54 | Português | |
Poesia/Meditação | AS VOLTAS DA VIDA | 0 | 1.829 | 01/03/2014 - 17:57 | Português | |
Poesia/Meditação | AS VOLTAS DO TEMPO | 0 | 798 | 07/29/2012 - 09:47 | Português | |
Poesia/Meditação | ASAS | 0 | 798 | 07/26/2013 - 10:37 | Português | |
Poesia/Amor | ASAS DE FOGO | 0 | 1.917 | 05/13/2015 - 11:53 | Português | |
Poesia/Pensamentos | ASAS DE MESTRE | 0 | 845 | 10/03/2012 - 10:26 | Português | |
Poesia/Meditação | ASAS SEM RUMO | 0 | 581 | 09/11/2012 - 10:29 | Português | |
Poesia/Meditação | ASSASSINOS | 0 | 577 | 02/17/2013 - 13:22 | Português | |
Poesia/Meditação | ASSIM A VIDA ACONTECE | 0 | 388 | 08/04/2012 - 10:46 | Português | |
Poesia/Meditação | ASSIM EU SOU | 0 | 3.438 | 03/02/2013 - 12:32 | Português | |
Poesia/Pensamentos | ASSIM SE FAZ A HISTÓRIA | 0 | 308 | 07/13/2012 - 14:42 | Português | |
Poesia/Meditação | ASSIM SEREI | 0 | 801 | 09/04/2013 - 10:49 | Português | |
Poesia/Meditação | ASSIM VAI O MUNDO | 0 | 914 | 12/30/2012 - 13:52 | Português | |
Poesia/Soneto | ASSUSTADOS | 0 | 1.080 | 10/19/2012 - 09:52 | Português | |
Poesia/Meditação | ATÉ AO ENTARDECER | 0 | 583 | 10/10/2012 - 11:08 | Português | |
Prosas/Outros | ATÉ O MAR | 0 | 776 | 03/09/2016 - 12:33 | Português | |
Poesia/Meditação | ATITUDES | 0 | 481 | 05/13/2012 - 12:30 | Português | |
Poesia/Pensamentos | ATROPELOS | 0 | 1.046 | 06/27/2012 - 09:56 | Português | |
Prosas/Pensamentos | AURÉOLA | 0 | 875 | 03/30/2016 - 10:59 | Português | |
Poesia/Amor | AUSÊNCIA | 0 | 2.581 | 04/01/2013 - 09:42 | Português | |
Poesia/Geral | AVENTURA | 0 | 553 | 08/19/2012 - 14:26 | Português |
Add comment