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JANELAS PRONOMINAIS
Ah! As minhas janelas...
Já não me servem de abrigo.
Quando o vento bate nelas,
fá-las brigar comigo.
Já não me servem de abrigo.
Quando o vento bate nelas,
fá-las brigar comigo.
Ah! As minhas janelas...
Não as fecho se chega a noite.
Dão-me a ideia de celas,
e ferem-me como açoite.
Ah! As minhas janelas...
Nem sei mais como espiar.
Quanta beleza vi por elas,
mostrou-me a vida a passar.
jthamiel
02.09.16
09:18 h
Submited by
sexta-feira, setembro 2, 2016 - 13:40
Poesia :
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J. Thamiel
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