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A Lavadeira do Rio
Menina que lavas no rio,
Bem cedo, pegas na trouxa de roupa imensa,
Colocas em cima do teu longo cabelo macio,
E partes, montanha abaixo, ainda a cacimba é densa.
Entre musgo e terra, vais passando cuidadosamente,
Não por causa de ti, e nem do teu frágil esqueleto,
Mas sim, pela trouxa que levas, principalmente,
De modo delicado e meticulosamente quieto.
Lá longe, avistas o pastor e as suas ovelhas ordeiras,
Podes ver o gado na sua pastagem habitual e verdejante,
Ora, passa um bando de andorinhas forasteiras,
E ao passar de raspão por ti, saúda-te com bons modos, um alegre caminhante.
Continuas a descer, rumo ao rio,
Que cada vez dá mais acordo de si, porque já ouves o seu chilrear na pedra,
E agora, apesar de quente estares, com a íngreme descida, sentes no corpo um calafrio,
O rio tudo envolve em si, até mesmo a lavadeira medra...
Lava, cora, bate com vigor,
Torce, enxuga, passa por sabão e água em abundância,
Lava, cora, brácara com rigor,
O sabão deixa uma suave e saudosa fragrância.
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Comentários
Cara Sofia, Nos meus tempos
Cara Sofia,
Nos meus tempos de criança, frequentava em férias, a aldeia da minha avó Micas, em Resende, e via de perto, esta realidade, que nos tempos modernos, já está esquecida e fora de moda, e isso deu-me alguma saudade também, porque mesmo sem as tecnologias, distracções, etc, que temos agora, aqueles eram tempos de inocência, pureza e alguma despreocupação...tudo coisas que a idade vai apagando, fragmentando e aumentando, tudo isso proporcional, ao que disse anteriormente e respectivamente.
Gostei do facto, de me andares a ler, isso é motivo de incentivo, pelo menos para mim, porque denoto que neste espaço e pela tua forma de escrever, és alguém notório, importante e conhecedora deste tipo de arte. Eu sou somente alguém, que começou a escrever umas linhas, recentemente, e quando digo isso é mesmo recente, por isso fico grata pelo teu interesse e pelo teu bonito comentário.
Beijinho
Joana