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Linha de chegada

Depois de muito vagar
Minha mente volta ao berço
Sem nome e nem endereço
Nesta terra de penar
Cada paixão por tropeço
Anda hoje ao avesso
De tudo o que eu quis achar

Corri léguas sem domínio
E estou no mesmo lugar
Nem fogueira nem altar
Nem festa,aplausos nem sino
Nem uma mesa a me esperar
Nem boas vindas vão me dar
Seja qual for meu destino

Segredei ao tempo versos
Como sementes no caminho
Das quais só colhi espinhos
Para contar meu sucesso
Opus me ao velho ninho
Cercada de pergaminho
Fugindo ao retrocesso

Conheci cores e crenças
Vidas de muitas venturas
Razão, podridão, censuras...
Harmonias e diferenças
Cultuarão á loucura
Até a última figura
As mãos de quem nela pensa

Não sei se um dia sonhei
Mas hoje voltei ao lar
E deparei-me a cismar
Se um dia o abandonei
Porque do mesmo penar
Sinto meu corpo murchar
Trouxe o tanto que levei

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quinta-feira, fevereiro 4, 2010 - 22:58

Poesia :

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vilela

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Comentários

imagem de Henrique

Re: Linha de chegada

Minha mente volta ao berço
Sem nome e nem endereço...

Bela meditação de contornos tristes mas que faz pensar em regressar ao berço do ser e seguir uma nova alma...

:-)

imagem de gladysgimenez

Re: Linha de chegada

Vilela teu poema é belo e triste:
"Segredei ao tempo versos
Como sementes no caminho
Das quais só colhi espinhos
Para contar meu sucesso
Opus me ao velho ninho
Cercada de pergaminho
Fugindo ao retrocesso"
Abrassssss

imagem de apsferreira

Re: Linha de chegada

O teu poema é triste, Lana,
mas muto belo. Contém,
uma reflexão, que é,
bastante, oportuna.
:-)

imagem de MarneDulinski

Re: Linha de chegada

LINDO POEMA, GOSTEI, EMBORA TRISTE ACHEI!

Não sei se um dia sonhei
Mas hoje voltei ao lar
E deparei-me a cismar
Se um dia o abandonei
Porque do mesmo penar
Sinto meu corpo murchar
Trouxe o tanto que levei

Meus parabéns, uma linda volta ao lar!
Um abraço,
Marne

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