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Longa Espera
pousado na cruz do outeiro,
prevendo infortúnio vindouro,
espreita o meu terreiro.
O relógio me mostra a hora,
em que tudo vai acabar.
Não sei por que você chora;
tinha assim que terminar.
Sei que era a hora certa,
antes do romper da aurora.
Eu deixei a porta aberta,
e então, você foi embora.
Agora, encolhido num cantinho,
de onde vejo e ouço o relógio,
com seu tique-taque bem baixinho
de dor, de amor, talvez de ódio.
Arrependido, hoje eu estou;
e como companheiro de solidão,
comigo resta a cruz e o grou,
e a dor no meu coração.
E ao romper de cada aurora,
sofro de espera e ansiedade.
Eu aguardo você lá fora,
mas quem chega é a saudade.
J. Thamiel
Guarulhos, 30.08.17
08:13h
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