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Longe fica o vento

Longe fica o vento
dos olhos meus tão infantis
do eco desses mares, desses canhões
ouvi teu nome, Luís Vaz de Camões.
Foste de desgraça
e agora és de gloria, cantado em tantas raças, tantos credos
de má memoria, erguendo misérias e medos.

Por esses mares
ou por essas praças arrastando a desdita dos amores
que nesses teus cantares finges que são suaves tuas dores.
Agora não sou rei
não me perdi jamais, morri com espada
e foi engano quem julgou que eu voltaria
numa certa fria madrugada.

Lobo 06

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domingo, julho 12, 2009 - 18:56

Poesia :

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lobo

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Comentários

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Re: Longe fica o vento

Excelente dedicatória
Abraço

imagem de IsabelPinto

Re: Longe fica o vento

Sublime dedicatória a Camões com este poema lembraste-me que tenho de tomar folgo para ler os Lusíadas :-)
Bjs
IC

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