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Manhã


Manhã que se destrói num espasmo,
Já não tenho vontade para fazer o que quer que seja,
Luz matinal que nasce como um brilho sobre nós,
Deixa de cegar a minha vista solitária,
Desaparece para longe,
Deixa-me só, a beijar a solidão.

Tu que te ergues em força e esperança,
Sim, desgostosa alegria em viver,
Renego os teus raios de engodo,
Piso todo o amor que me lanças,
E denuncio nos versos a verdade,
Que se abate numa terna madrugada.

Manhã fútil que se esvai num sexo estéril,
Querias deslumbrar as grutas húmidas do prazer,
Mas tanta pureza te nega,
Esse trago de luxúria,
Bebido em cálice de prata.

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quarta-feira, março 30, 2011 - 20:10
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jgff

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Manhã

Lindo poema, gostei muito de sua manhã!

MarneDulinski

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