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Maré
Baixa maré alta,
em eterno devir;
em imóvel praia
há tanto tempo.
Passou-me,
ficou-me.
Em cada ida
levou parte de mim.
Em cada volta
deixou-me parte de si.
Maré das ondas,
maré dos corpos.
Idas e vindas
até o dia da Ressaca:
silêncio de mãos dadas,
de vozes sussurradas,
de saudades aladas
e das almas penadas.
Onda dos azares,
das redes nos teares.
Refaz-se-me a seca
dos mares.
Para Ligia (in ebb tide)
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segunda-feira, julho 18, 2011 - 12:44
Poesia :
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