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melodrama

Quero dizer-te adeus,
Arrancar-te do peito.
Quero a injecção letal do esquecimento.
Quero que venhas. Quero que fiques.
Quero de volta o meu tormento.
A corda-bamba da incerteza.
O não saber.
O desespero de não te ver.
Quero a ilusão de volta a mim.
Dias vazios. Noites sem fim.
O sonho azul,
Que me faz voar.
Quero esquecer, e até morrer..
Não vais voltar.

Decepaste o mais inútil resquício de esperança
Que eternamente me prendia à solidão.
Um só momento recriado, repetido à exaustão.
Sufoco contigo, sufoco sem ti.
Sozinha, perdida, sem nada esperar.
Quero explodir, para não sentir.
A sombra exilada, no abismo da dor.
Amor das minhas vidas..
Trás de volta o meu ser, e todas as feridas.
E os teus olhos nos meus.
E aquele magnetismo, que me tirava o ar.
Se não estas aqui, não posso sonhar…

Quantos dias, quantas noites,
Para me erguer e desabar.
Tenho as asas cortadas, por não te abraçar.
Estrela cadente, vida decadente
Sem nada esperar.
Por tanto te querer, hei-de enlouquecer.
São lágrimas sem fim,
Pedaços de mim.
Inundam-me a alma de azul e de mar…

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domingo, fevereiro 15, 2009 - 21:15

Poesia :

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JillyFall

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Comentários

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Re: melodrama

Criativo e inspirado, boas palavras!!! :-)

imagem de Anonymous

Re: melodrama

Confesso que não gosto de melodramas, são muito lamechas, demasiado teatrais para tão pouco conteúdo, mas quase fazes que eu mude de opinião, quase, porque eu sou um cadito resistente...este melodrama é um misto de mel com a dramática incerteza do querer e não querer enlouquecer de tanto querer.

Beijo

imagem de Anonymous

Re: melodrama

"Os defeitos da alma são como os ferimentos do corpo; por mais que se cuide de os curar, as cicatrizes aparecem sempre, e estão sob a constante ameaça de se reabrirem. "
(François de La Rochefoucauld)

Petrifica as lágrimas em sal, o componente primordial da criação e da Luz. Por cada Estrela cadente que cai, forma-se outra no limbo da Estrada de São Tiago, assim sendo, há sempre um brilho para lá das constelações. Começa pequenino... e cresce... até que cai, voltando tudo ao princípio das coisas....Viver.
Não pares de viver nos versos que nos ofereces, essas estrelas cadentes que saem dos teus dedos. Abraços.

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