CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
A Menina de olhar avelã
A história tem um início muito bonito. Um sonho …
Um sonho conservado no seio da infância, um desejo fértil.
Esta determinação conservou-se na consciência até à idade madura.
Queria albergar no seu ventre, o fruto do seu amor.
Amor materno, insubstituível.
Desta esperança de vida, nasceu uma menina.
Frágil como um cubo de areia, palma da mão a rodeava de protecção.
Os seus cabelos inspiravam a noite, nevada pele de macia textura.
A menina foi crescendo, contrariando todos os desejos.
Deixou a fragilidade com a qual nascera e começou a lutar com as suas próprias convicções.
Deixou de ser a pérola que corre o risco de se perder quando a concha abre a sua mandíbula.
A menina tornou-se como a mãe.
Cada traço da sua face, cada sinal que desenha o seu corpo como um mapa intersticial, cada artéria, cada ventrículo, cada nefrónio. Cada tecido que a constitui só se parece como tal porque durante oito meses a tinham guardado o mais perto possível.
As lágrimas que vertem alegria contêm sal.
Sal esse, que só existe porque, unida pelo cordão, a menina germinou da cultura materna.
Mesmo estando fora do seu organismo, continuou ligada à mãe indefinidamente.
Viver, é arriscado para quem não se preparou.
A menina nunca poderia ver a vida como um perigo, visto ter recebido o melhor dos ensinamentos.
Considerava-a assim ,uma bênção.
A menina tornou-se poetiza.
Pintava palavras pelos cantos do mundo, escrevia sorrisos onde eles pareciam padecer e apagava o sofrimento daqueles que não o mereciam.
A menina nasceu, cresceu e um dia morrerá. Contudo, ela confidenciou-me de que, quando isso acontecer, leva consigo a maior das experiências.
A Menina, AMOU A MÃE INCONDICIONALMENTE.
Apesar de já não ser uma menina, ela sabe qual é o seu futuro. E a mãe? Essa continuará sempre na primeira fila do seu coração.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 607 leituras
Add comment
other contents of Emily
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Fotos/ - | Mary | 0 | 737 | 11/23/2010 - 23:38 | Português | |
Fotos/ - | Smile with your eyes | 0 | 756 | 11/23/2010 - 23:38 | Português | |
Fotos/ - | My life :) | 0 | 751 | 11/23/2010 - 23:35 | Português | |
Fotos/ - | O vulto que garantes ter visto, era eu? | 0 | 849 | 11/23/2010 - 23:35 | Português | |
Fotos/ - | Não sou pessoa de me deixar prender, mas mereci! | 0 | 774 | 11/23/2010 - 23:35 | Português | |
Fotos/ - | He said: "You aren't a devil" | 0 | 833 | 11/23/2010 - 23:35 | Português | |
Poesia/Amor | A Menina de olhar avelã | 3 | 607 | 05/07/2010 - 18:17 | Português | |
Poesia/Amor | Capítulo II | 2 | 502 | 03/04/2010 - 12:26 | Português | |
Poesia/Amor | Capítulo I | 1 | 429 | 03/04/2010 - 12:25 | Português | |
Poesia/Dedicado | Missão=entrega total ao outro | 1 | 466 | 02/26/2010 - 11:38 | Português | |
Poesia/Fantasia | Céu e Terra, a nossa única ligação | 2 | 477 | 02/26/2010 - 11:38 | Português | |
Poesia/Amor | Fazes-me brilhar | 1 | 505 | 02/26/2010 - 11:37 | Português | |
Poesia/Amor | Mãe que é mãe, filho que é filho | 2 | 733 | 02/26/2010 - 11:37 | Português | |
Poesia/Meditação | A saudade mata, mas nunca morre | 2 | 488 | 02/26/2010 - 11:36 | Português |
Comentários
Re: A Menina de olhar avelã
Muito terno...Adorei ler-te doce poetiza!!
Beijo grande, primeiro que leio teu e já é favorito...
Re: A Menina de olhar avelã
Bela história no seio dos sonhos!!!
:-)
Re: A Menina de olhar avelã
Um belo relato de vida e também uma bela dedicatória. Uma vida feliz
Bjo