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Mentira Branca
Disseste-me uma vez, Lembras?
" Um grande amor esquece-se com outro grande amor."
Eu acreditei.
Vejo agora, que me mentiste
no meio dos silêncios da casa
na ausência fúnebre da tua perpetua sombra
O tempo não apaga nada.
Outra mentira
A revolta sempre volta
de bisturi e gestos cirúrgicos,
a horas certas,
em cada imagem dorida
na saudade inquieta da memória.
Porque me mentiste Mãe?
Responde
Quem vai substituir-te neste grande amor?
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sexta-feira, outubro 17, 2008 - 20:56
Poesia :
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admin
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Comentários
Re: Mentira Branca
Efectivamente há amores que não se esquecem, mesmo que outros se sucedam... é uma inevitabilidade de quem ama, ainda para mais um deste calibre.
Lamento a tua perda.
Beijo.
Re: Mentira Branca
Muito emotivo!
Deixa um nó cego no coração.
Muito bom MT!
Beijo
Re: Mentira Branca
Esse amor é o único que não se apaga nem com outro nem com o tempo...
Lindo!
Bjs
Re: Mentira Branca
Nem sei como comentar...tamanho poema e carga emocional nele descrita!
Ninguém ocupa o lugar da mãe!
A saudade é o tal bisturi cirurgico de que falas no texto...e cada ano passado mais fundo corta!
Está muito bonito...homenagem zangada!
Beijo Breizh