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Morte

Tombado no chão
E esvaído das dores da vida,
Jorra, corre e abunda o sangue
Nas ondas belas do prenúncio da morte.

Vou nessas ondas tranquilas
Da magnificiência do mar revolto
Que é o fim da vida.
Estou esventrado no corpo,
Libertado na alma,
E livre deste sofrimento que é viver.

O coração abranda,
O compasso atrasa-se,
O momento aproxima-se.

A morte espera-me,
Lenta como deve ser
Para saborear o momento,
Sangrenta como mereço
Para intensificar o sofrimento.

Nestes instantes tão efémeros,
Saboreio o sabor da vida,
Aprecio as suas belas cores.
Escarlate da cor da paixão,
Vermelho vivo do amor ardente,
As cores do sangue do meu coração.

Por fim vivo porque deixo de existir.
Chegam as badaladas do fim da hora,
Desapareço no vazio infinito,
Morro agora.

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segunda-feira, abril 13, 2015 - 22:18

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fláviopinheiro

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