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A morte do sonho (dedicado a Nuno Marques)
Pois eu tive um último, pequeno e belo sonho que desavisado despencou em um abismo.Um abismo onde antes havia uma ponte de letras, mas as letras eram fracas a estrutura gramatical rudimentar. Não resistiu ao primeiro vendaval e o pobre e fraco sonho despencou, ainda tentou se segurar em um beijo imaginado, em um abraço dado ao nada, mas não deu...Espatifou-se inteiro bem no meio das rochas de um rio pedregoso chamado vida. Ainda olhou para cima, para uma nuvem rosada de afeto que flutuava, esticou as mãos mas em vão, espatifou-se no vão da fragmentada ponte de letras, agora está lá, sozinho, esquecido, inerte... Um pobre sonho que jaz morto numa pedra pontuda do rio da vida. Desde então, meu pobre e traumatizado coração nega-se a sonhar, todo a vez que ele fecha os olhos ainda vê o pobre sonho e seu olhar agônico de quem despenca no nada e vê as pedras pontudas da vida prestes a explodir seu corpo frágil.
Inspirador teu texto... Não resisti e peguei o mote.
Beijos, favoritos nele.
Este texto nasceu de um comentário a um texto do querido poeta Nuno Marques, um poeta que admiro muito que em muito tem inspirado os textos que tenho feito. Beijo grande para ti Nuno e muito grata pela inspiração.
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Comentários
Re: A morte do sonho (dedicado a Nuno Marques)
Grande, grande escrito
é um prazer ler-te (sempre). E bem inspirada que foste.
bjos
Re: A morte do sonho (dedicado a Nuno Marques)
Muito me honra Ana saber que o que escrevo te possa inspirar de alguma forma. Esse facto é para mim já um sentido e um incentivo para continuar a escrevinhar.
Belissimo poema...Imensamente grato pela dedicatória...
Beijo
Nuno
Re: A morte do sonho (dedicado a Nuno Marques)
Ana,
Este teu texto além de estar muito bem escrito, (característica que te norteia) revela que muitas vezes
não sabemos discernir onde começa e acaba a realidade.
Fundeamos as emoções e acabamos emergindo nas palavras como quem ressuscita de mil mortes.
Fantástico e... favorito
Beijo, caçula. rs
Vóny Ferreira
Re: A morte do sonho (dedicado a Nuno Marques)
Ana Lyra,
Foi certamente um mote bem agarrado!
Beijinho
Nanda