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Não me cravem pedestais...
Não me cravem pedestais
na minha urna
nem me rezem ladainhas de compaixão.
Cubram-me com as mesmas pedras
com que me atiram.
Sou filho da funesta educação
dos tabus da fidalguia
Reneguem-me
com a mesma indiferença
com o mesmo nojo
com o mesmo abandono,
que se despoja deste corpo
infectado pelo vírus da SIDA.
Qual cão com sarna?
Qual besta humana?
Merece ser tratado assim?
Desfaço-me em feridas
estou oco, dissecado.
Matem-me…
…Matem-me
Estou enojado com o mesmo nojo
desta jaula onde a clausura
se enjaulou de mim
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Poesia :
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Comentários
Re: Não me cravem pedestais...
Um poema escrito com alma!
:-)
Re: Não me cravem pedestais...
Denso o teu poema, mas que poe a nu uma triste realidade...Nós por aqui enquanto gente que sente, (ou não)
Beijos
Dolores
Re: Não me cravem pedestais...
Intenso, mas um belo poema.
bjs