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Não ouças nada...
Não ouças nada.
Sente só os meus lábios
Passeando na tua pele
Deixando um rasto de calor
Que te causa um arrepio,
Como aquele raio de sol
Que, é por momentos,
Ofuscado por uma nuvem
Passageira.
Sente os meus lábios
Passeando na tua pele
Como se caíssem
Nas tuas costas
Nuas
Mil pétalas
De rosas vermelhas
Onduladas
Por uma
Brisa suave.
Não ouças nada.
Sente só a tremura
Da tua pele a ser
Percorrida
Pela minha
Ternura.
in "Azul que não se sabe se é de céu ou de mar"
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quinta-feira, julho 9, 2009 - 23:54
Poesia :
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MariaSousa
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Comentários
Re: Não ouças nada...
Não oiço nada, sinto apenas a tua poesia a acariciar os meus olhos :lol:
Belo poema
Bjo
Re: Não ouças nada...
Agradeço a todos a leitura e comentário.
Quero efectuar uma rectificação:
Este poema não é do meu livro que mencionei mas sim de um outro livro em que participei.
Bjs
Re: Não ouças nada...
E o sentir é tanto que se basta ao silêncio de pétalas!
Re: Não ouças nada...
tremura, ternura: a beleza da palavra persiste em seu texto. Parabéns. Abraços, Pedro.