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Não vou desistir, não cederei jamais.

Mesmo aqui perto
Vou muito além
Do fim da distância
Nem se eu me despedaçar
Vou parar de seguir adiante
Ao menos por um segundo

Sobre os estilhaços do meu peito
Quando o abismo subir ao céu
E minha mão tocar o chão
Transbordando pedaços
Em palavras nos caminhos
Dos sentidos que se viraram
Contra mim aos milhões

Não vou despencar
Não vou cair através
Do escuro encoberto
Onde sangra o fundo
Do meu peito chamando
Por todas as partes
Meu nome

Continuo em frente
Ainda que muito machucado
Nessa longa cicatriz
Mesmo sendendo a dor
Com a lágrima salgada
Caindo do céu negro
Meu corpo ainda anda
Com a dor que engana
Os sentimentos do medo

Ainda que despadaçado
Me sinto bem o bastante
Com as percpções
Indo em frente
E adquirindo feridas
Que estão penetrando
Violentamente
Com a velocidade da luz
Dentro da minha carne

Quando ainda meu corpo
Desistir de continuar
Estarei em mim
Levantado
Resistindo com força

As perfurações das palavras
Gritando aos ventos
Sempre ressoando
Contra meus ouvidos
Procurando me machucar

Não vou me entregar
Sobre a fraqueza
Onde mora a dor
Que mastiga meus ossos

Vou superar o sonho
Que despeja minha respiração
E flutua através do horizonte
Me mantendo em busca
De um novo recomeço
Onde a chama queima
E não me deixa ceder.

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quarta-feira, agosto 31, 2011 - 01:19

Poesia :

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fugazmisantropo

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