Na sombra da poesia

Estamos todos nós os poetas
Amantes dela
Procurando sempre novas metas
Expressando em formas mais belas

O amor esquecido
Entre os homens mortais
Onde é raramente sentido
Em tempos desiguais

E não me vejo como um homem
Por de traz da tua sombra
Sou algo muito mais que um homem
Sou o poeta que o mundo não compra

Por ignorar os meus conceitos
Sobre esta vida morta
Que a matam sobre vários defeitos
A escuridão aproxima-se cada vez mais da nossa porta

E o culpado para nós é sempre ele
Que de uma certa forma nos deu a vida
Esquecemo-nos da sujidade da nossa pele
Onde não somos capazes de ver a nossa alma perdida

No labirinto incondicional
Hipócritas somos nós
Que fingimos não saber quem é o culpado no final
De uma história narrada pela nossa própria voz