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Na tua língua
A tua língua de ervas maduras
limpa da lama e do suor perdura
mesmo que o fruto se extinga
mesmo que o fogo não flua.
Asas de vento vestias e eu
com terra a cobrir-me os olhos
em seiva de lascívia te via
ò fértil colheita do sémen.
Serena suportaste a neve
os teus cabelos voaram ao futuro
no ardor de pronunciar o teu nome
arderam-me os lábios de desejo.
Agora não passo de luxúria em corpo ausente.
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quarta-feira, fevereiro 24, 2010 - 10:48
Poesia :
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outeiro
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Comentários
Re: Na tua língua
Um poema quente. Gostei bastante.
Abraço
Nuno
Re: Na tua língua
Serena suportaste a neve
os teus cabelos voaram ao futuro
no ardor de pronunciar o teu nome
arderam-me os lábios de desejo.
curto mas ardente!!!
:-)
Re: Na tua língua
LINDO POEMA,GOSTEI!
Meus parabéns,
Marne