CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
NEM TUDO O QUE É DOCE É BOM
Nem tudo o que é doce é bom
Depois de uma manhã de céu azul e solarenga,
A tarde veste – se de cinzento, e a chuva cai como oferenda,
A tarde já envelhece e eis a chuva que chega,
O Sol a pouco e pouco também já se tapou, tinha frio,
E de cinzento também se cobriu,
O eterno tempo é quem manda, ele quer que assim seja.
E eu que estou cá em baixo, levo com a chuva que não é fria,
Cai lentamente, de mansinho, é melhor do que bravia,
Embora muita gente, não goste dela,
A chuva, embora às vezes feia, fará uma cara bonita,
Dá o verde aos campos que são lindos e a terra acredita,
Que por vezes a chuva faça muitas caras feias, também é bela.
A chuva penetra na terra que é fêmea e assim dará os seus frutos,
Pois embora, às vezes sejam demais os seus queridos contributos,
Para todos comermos e vivermos e mesmo mal dela dizendo,
Todos abençoarão o céu pela chuva que vai caindo,
E por vezes o vento a acompanhe também bramindo,
Por causa da chuva todos nós os seus frutos vamos comendo.
Por vezes até falamos mal da chuva quando é demais,
Mas ela, vai caindo, quando quer e às vezes provoca muitos ais,
E nada podemos fazer para evitar que a chuva caia,
Das altaneiras nuvens que se formam nos altos céus,
Talvez seja mandada ou não por vontade de Deus,
E quando toca na terra, ela se deleita, penetra e desmaia.
A chuva vem, tarde ou tarde ou cedo, ela sempre cai,
Ela sabe quando deve molhar e assim ela vem e vai,
Não quando nos apetece, ou quando nós queremos,
Mas sim, quando as ordens da Natureza ela tem de cumprir,
Destas ordens certamente ninguém pode fugir,
E enquanto vivermos, assim sempre obedeceremos.
Tavira, 10 de Outubro de 2010 – Estêvão
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 856 leituras
other contents of José Custódio Estêvão
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Meditação | UM SONHO | 0 | 1.275 | 12/21/2012 - 10:39 | Português | |
Poesia/Geral | À ESPERA DE UMA VIAGEM | 0 | 1.017 | 08/26/2012 - 14:07 | Português | |
Poesia/Pensamentos | A JUVENTUDE PASSA | 2 | 1.093 | 06/16/2012 - 09:49 | Português | |
Poesia/Meditação | A VOZ DO DINHEIRO | 0 | 1.549 | 04/29/2015 - 15:14 | Português | |
Poesia/Amor | AO AMOR NÃO INTERESSA O TEMPO | 0 | 1.037 | 02/17/2013 - 12:20 | Português | |
Poesia/Meditação | AS MINHAS PERNAS | 0 | 911 | 11/29/2013 - 11:46 | Português | |
Poesia/Meditação | BRINCAR COM O FOGO | 0 | 804 | 02/07/2013 - 10:38 | Português | |
Poesia/Meditação | GANHAR UM AMIGO | 0 | 1.114 | 05/12/2013 - 10:19 | Português | |
Prosas/Pensamentos | 34- O HOMEM | 6 | 3.867 | 03/21/2018 - 15:04 | Português | |
Poesia/Meditação | À LAREIRA DA FÉ | 0 | 1.051 | 07/20/2013 - 11:28 | Português | |
Poesia/Meditação | A LUA | 0 | 692 | 10/26/2012 - 23:43 | Português | |
Poesia/Meditação | A SAUDADE DÓI | 0 | 947 | 06/15/2013 - 08:49 | Português | |
Poesia/Meditação | A SAUDADE DÓI | 0 | 747 | 06/15/2013 - 08:50 | Português | |
Poesia/Meditação | A TERRA QUE EU PISO | 0 | 7.625 | 09/10/2014 - 09:35 | Português | |
Poesia/Meditação | A ALMA TAMBÉM SANGRA | 0 | 1.212 | 02/04/2013 - 09:57 | Português | |
Poesia/Amor | A BELA ADORMECIDA | 0 | 2.047 | 04/22/2012 - 10:38 | Português | |
Poesia/Meditação | A CAÇA E O CAÇADOR | 0 | 3.866 | 12/30/2015 - 09:58 | Português | |
Poesia/Geral | A CHUVA | 0 | 665 | 01/24/2013 - 10:44 | Português | |
Poesia/Meditação | A CHUVA NÃO PÁRA DE CAIR | 0 | 716 | 02/09/2013 - 11:50 | Português | |
Poesia/Meditação | A CONSCIÊNCIA | 0 | 1.383 | 07/22/2015 - 09:28 | Português | |
Poesia/Meditação | A COR DA ALMA | 0 | 936 | 10/02/2012 - 09:03 | Português | |
Poesia/Alegria | A COR DO CÉU | 4 | 1.660 | 06/25/2012 - 12:49 | Português | |
Poesia/Meditação | A COR DO TEMPO | 0 | 983 | 01/16/2013 - 10:59 | Português | |
Poesia/Amor | A COR DOS TEUS OLHOS | 0 | 958 | 12/02/2012 - 17:55 | Português | |
Poesia/Intervenção | A DESGRAÇA DE UMA NAÇÃO | 0 | 1.385 | 03/09/2016 - 11:28 | Português |
Add comment