CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
No cais dos mortos
Finjo-te um Adeus se a aura não te vê partir,
Se as pupilas se fecharam nas insónias que
Ainda sentem o teu abraço. E no limbo do
Eco onde te sustenho, não há ida que eu
Não torne sem os contornos do nosso tempo.
Aceno-vos de volta, sem nada que me percorra
Os tendões para além da saudade e da mágoa
De vos deixar, e finjo que morto já nada sinto.
Deixei que a maré de cravos e lágrimas te levasse,
Pois sei-te buscar de novo aguardando num sonho
Meu ou no reflexo de um retrato nosso. Adeus!
Submited by
terça-feira, dezembro 1, 2009 - 19:51
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 880 leituras
Add comment
Se logue para poder enviar comentários
other contents of jopeman
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Paixão | O amor cisma no rosto que amanhã ainda esqueço | 13 | 782 | 12/22/2009 - 04:06 | Português | |
Poesia/Meditação | A Cabala de um Sonho | 12 | 1.209 | 12/22/2009 - 03:59 | Português | |
Poesia/Dedicado | Diário de um Eunuco | 13 | 888 | 12/22/2009 - 03:46 | Português | |
Poesia/Meditação | Filhos de Deus | 6 | 629 | 12/20/2009 - 13:38 | Português | |
Poesia/Geral | Porque bafejar no vidro espelha a Alma? | 10 | 828 | 12/08/2009 - 01:34 | Português | |
Poesia/Paixão | A dor lida à Alma não esquece | 11 | 1.757 | 12/02/2009 - 14:36 | Português | |
Poesia/Meditação | Bem-vinda seja, ó dor! | 16 | 920 | 12/01/2009 - 17:13 | Português | |
Poesia/Meditação | Olhar da Alma - Ego | 9 | 527 | 12/01/2009 - 15:07 | Português | |
Poesia/Geral | O pecado de Deus | 10 | 1.008 | 12/01/2009 - 15:05 | Português | |
Poesia/Comédia | Por quem me tomas ó Deus? | 6 | 645 | 12/01/2009 - 15:00 | Português | |
Poesia/Geral | Pião | 14 | 720 | 11/30/2009 - 22:43 | Português | |
Poesia/Meditação | Marioneta | 10 | 919 | 11/30/2009 - 22:40 | Português | |
Poesia/Meditação | A Lua vive alta | 15 | 687 | 11/27/2009 - 23:14 | Português | |
Poesia/Desilusão | A dor que me espia | 13 | 1.135 | 11/09/2009 - 23:53 | Português | |
Poesia/Amizade | Não o deixo apagar | 9 | 595 | 11/04/2009 - 16:26 | Português | |
Poesia/Meditação | As Fraldas de um Anjo | 9 | 811 | 10/30/2009 - 13:54 | Português | |
Poesia/Meditação | A Distância da Infinidade | 8 | 810 | 10/30/2009 - 02:02 | Português | |
Poesia/Fantasia | Sudorese Poética (Duo com Analyra) | 13 | 898 | 10/30/2009 - 01:40 | Português | |
Poesia/Desilusão | O Pianista | 13 | 754 | 10/30/2009 - 01:33 | Português | |
Poesia/Tristeza | Apupos | 11 | 1.634 | 10/30/2009 - 01:26 | Português | |
Poesia/Amor | Fui poeta | 6 | 860 | 10/19/2009 - 12:44 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Conhece-te | 4 | 936 | 10/13/2009 - 06:24 | Português | |
Poesia/Geral | Galheta de Oiro | 5 | 735 | 10/09/2009 - 20:03 | Português | |
Poesia/Dedicado | Se me ouso poeta | 7 | 954 | 10/09/2009 - 19:21 | Português | |
Poesia/Paixão | O caríssimo quer abeirar-se? | 6 | 442 | 09/24/2009 - 19:42 | Português |
Comentários
Re: No cais dos mortos
Belo poema, apesar do adeus.
Resalvo:
"Deixei que a maré de cravos e lágrimas te levasse,
Pois sei-te buscar de novo aguardando num sonho
Meu ou no reflexo de um retrato nosso. Adeus!"
Abraço
Re: No cais dos mortos
Joveman,
Lindo adeus.
Deixei que a maré de cravos e lágrimas te levasse,
Pois sei-te buscar de novo aguardando num sonho
bjs
Re: No cais dos mortos
Uma saída bem triste.
Muito bom poema.
Um abraço,
REF
Re: No cais dos mortos
jopeman,
bonito poema replecto de saudade face a tempos vividos agora tornados "No cais dos mortos".
bjo :-)
Re: No cais dos mortos
Sentimentos Sentidos!!
Muito bom! ;-)
Re: No cais dos mortos
Gostei bastante...
Bom poema... tens uma escrita muito boa, fluida! continua!
Abraço
Re: No cais dos mortos
Um imagem dolorosa mas ao mesmo tempo limpida através de uma aura de sonho que nos leva a renascer sempre que nossos olhos se abrirem para além dela
Há um cais que se abre, à nossa passagem, sempre que nos vir chegar de outros tempos mortos
Beijinhos
Matilde D'Ônix
Re: No cais dos mortos
Gostei bastante.
Cumprimentos.
Re: No cais dos mortos
Gostei muito da sua escrita, bom poema, parabens.