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A noite nunca dorme

E no vagão da noite prossigo
Busco uma leitura ou escrevo
Ouço músicas que não me ninam

A noite ainda continua indócil
Da varanda vejo bares, mulheres
Ao longo da avenida movimentada

Tomo um gole d'água lentamente
Ajusto os ponteiros do relógio
Não, assim não pode, sairei já

Penso, espero, reluto, exaspero
Pego as chaves de meu automóvel
Amanhã não vou mesmo trabalhar

Ninguem me convidou prá nada
Mas a noite me aguarda lá fora
Meu sobre-rodas já está na rua

Logo chego àquela casa noturna
Ouço agora um rock dos anos 70
Convido uma garota prá rodopiar

Assim as coisas se encaminharam
Nada mais havia prá entristecer
A noite era criança, e nós adultos

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terça-feira, março 15, 2011 - 08:06

Poesia :

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Agnaldo_Costa

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