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Nortada, Soneto-e-um-verso
Sou a árvore das palavras
Na mais linda primavera
Sou, da poda severa
A novos verbos me rasgo
Sou da terra que lavras
O fim da estação austera
Sou o mundo que renasce
Sou eterna descoberta
Meu presente agora incerto
Em poema declamado
À força dum peito aberto
Não é verso acabado
É prenúncio de Eu liberto
É desejo de nortada
E decerto a rajada trará renovação
Classifiquei como geral, mas anseio poder reclassificar este poema como Soneto-e-um-verso, assim este meu (ousado) empreendimento seja entendido.
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sábado, julho 11, 2009 - 01:26
Poesia :
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Conchinha
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Comentários
Re: Nortada, Soneto-e-um-verso
Da arvore eu quero o fruto para me deliciar a raiz para sonhar e a semente para regar!
BRILHANTE!!!
Inteligente,sensivel,gostei imenso :-P
Sendo assim sempre havera renovaçao abraçao!!!
Re: Nortada, Soneto-e-um-versop/Zezinho
Um grande abraço
Re: Nortada, Soneto-e-um-verso
Uma arvore de , liberando flores de palavras, frutificando versos, plantando sonhos, esperando a chuva para renascer a vida, que flui, que vibra, em cada letra, em cada tom e son...não, não um verso acabado, porque a poesia plantada, renova-se sempre com a esperança de novos dias, a espera de frutos versos.
Re: Nortada, Soneto-e-um-versop/marciag
Muito obrigado pelo cuidado comentário.
bjo
Re: Nortada, Soneto-e-um-verso
"sou da terra que lavras
meu presente agora incerto
e decerto a rajada trará renovação."
Interessante como seu poema se multiplica em novas composições. Excelente. Abraços, Pedro
Re: Nortada, Soneto-e-um-versop/PedroDuBois
Obrigado e um abraço.