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Notas Sobre a Condição Humana
Notas Sobre a Condição Humana
A tristeza desta sala não tem nome
Ela apenas existe e corta conforme
Meu corpo sem signos se dissolve
Entre os tecidos que a distância envolve
Dos dissabores que a poesia fúnebre promove
À falácia humana que somente comove
O Corvo, Os Doentes e seus contornos
Sem corpo, eis a Ausência e seus transtornos
O constructo da verminologia que proponho
São versos grafados com o sangue risonho
Da minha duplicidade estreita e necessária
Eu já não sou mais nesta escrita presidiária.
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quinta-feira, outubro 1, 2009 - 21:28
Poesia :
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Comentários
Re: Notas Sobre a Condição Humana
malentacchi!
Notas Sobre a Condição Humana
O constructo da verminologia que proponho
São versos grafados com o sangue risonho
Da minha duplicidade estreita e necessária
Eu já não sou mais nesta escrita presidiária.
Lindo, gostei
MarneDulinski
Re: Notas Sobre a Condição Humana
Mais uma vez tenho que parabenizar-te, há algo de muito visceral em tua poesia, digno de um Allan Poe, com certeza. No final tudo termina, como é a nossa realidade terrena, e nós pequenos seres fazemos guerra!! Parabéns!! :-)
Re: Notas Sobre a Condição Humana
Olá!
Muito obrigado pelas palavras!
Este poema faz alusão ao grande, e talvez épico, poema de Edgar Allan Poe "O Corvo", e o poema "Os Doentes", de Augusto dos Anjos. Mas não, nunca chegaria e nem pretendo, tampouco tenho condições de ir até o patamar dos mestres, tal qual Poe.
Minha "poesia" é apenas um reflexo do mal estar contemporâneo ao qual somos submetidos a viver...
Agradeço imenso o carinho e o acompanhamento dos meus versos!
Um abraço!