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O álcool e moço

O álcool e moço

Moço novo, sem esperança, há pouco era
uma criança.

Roupa bem suja, quase não é notado por
quem passa.

Seu olhar no vazio é de total e cruel
abandono, um pobre coitado.

Pele queimada do sol, garrafa de cachaça
na mão.

Os ébrios perdidos são a sua Família e
seus irmãos.

Mas eu me lembro dele, moço de bem,
trabalhador...

Agora anda triste carrega em sua face
expressão da dor.

Não é feio, se perdeu no meio de uma
sociedade discriminatória.

Onde o descaso psíquico assola e prejudica
muita gente em sua breve trajetória.

Mas ele sorri quando se embriaga na praça!!!
Quando me vê se esconde, fica meio sem
graça.

De onde vem essa falta de querer ir à luta?

Pra onde vai o moço, um ser como eu que por
um motivo ou outro ninguém mais escuta?

O NOVO POETA. (W.Marques).

O NOVO POETA. (W.Marques).

Submited by

terça-feira, fevereiro 23, 2010 - 21:14

Poesia :

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onovopoeta

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Comentários

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Re: O álcool e moço

Uma realidade que toca a muitos!!!

:-)

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Re: O álcool e moço

LINDO POEMA, E UM ALERTA PARA AS AUTORIDADES!

Podem ser vitimas depois dos temporais, e que tiveram que abandonar sua vida na agricultura; vítimas do próprio meio, drogas conjugadas com álcool etílico; dramas familiares; separações de pais; problemas psíquicos, etc.
Que caso nossos governos fossem eficientes, e se preocupassem em fazer uma triagem, com médicos e psicólogos,profissionais da área da saúde, muitos seriam recuperáveis.
Meus parabéns pelo Poema e pelo tema,
Marne

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