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O atrevimento do verde
A árvore verde num jardim,
Verde. Escandalosamente.
O desplante de uma natureza
Que insiste em ser verde
Num mundo bafiento
De podridão bolorenta.
O cheiro da chuva que cai
Sobre a terra, que
Porfia em inundar o ar pestilento
Fracassa!
Limpa as minhas fossas nasais
Ludibriando-me por breves instantes
Que não são longos,
Mas não as fossas por onde corre,
Em forma de rio, que
Desagua num imenso lamaçal
A que nós estamos subjugados,
As secreções da indubitável
E indestrutível, omnipotente
Putrefacção humana.
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segunda-feira, novembro 2, 2009 - 17:30
Poesia :
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Comentários
Re: O atrevimento do verde
RuiLima
A árvore verde num jardim,
Verde. Escandalosamente.
O desplante de uma natureza
Que insiste em ser verde
Num mundo bafiento
De podridão bolorenta.
Esta primeira estrofe está
muito bem elaborada!
Gosto do verde :-P
Abraço luz
da fã 8-)
Re: O atrevimento do verde
Querido e lindo verde escandaloso! Ainda bem que existe! Abraços
Re: O atrevimento do verde
RuiLima!
O atrevimento do verde
Li, gosto do atrevimento do verde, ele é vida, que vida nos dá, mesmo com essa poluição que o próprio homem lhe dá!
MarneDulinski