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O banco do medo
No frio e duro banco
Eu durmo
Não por que quero
Mas porque preciso
No frio e duro banco
As horas não passam
Os sonhos não chegam
Só o frio e duro banco
Que agora tenho
Para tentar descansar
Dormir...
E quem sabe, um dia
Sonhar...
No frio e duro banco
Tudo é preto e branco
Tudo é sombrio
Não há espaço para alegrias
No frio e duro banco, espero
A próxima chamada
Do futuro
Aquele que me leva sempre
Aquele que se faz presente
E levanto do banco
Para que o futuro me leve
Para algum lugar
E que seja breve
O meu pesar
Verônica Vincenza
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Falar do medo sem medo e,
Falar do medo sem medo e, acima de tudo escrever sobre o medo sem qualquer temor.