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O Caminhante
O caminhante sorridente, saudou a lavadeira do rio,
Ele, ia montanha acima, também ele com uma tarefa e munido do seu cajado,
Ela, com a sua trouxa de roupa, para lavar e em direcção ao seu trabalho solitário,
Ambos, em direcções opostas, mas com o mesmo fado.
Ele, ia à procura de uma rara erva, que nascia no topo da montanha,
Tinha vindo de muito longe e estava muito cansado,
Mas, estava doente e enferma, a sua doce avozinha,
E se queria conseguir tal feito, ele tinha de dar o cansaço por ultrapassado.
No caminho, olhou para trás e viu perder-se na bruma, a lavadeira que por ele passou,
Viu ninhos de aves de rapina, uma cabra meia perdida do seu rebanho,
E então decidiu fazer uma pausa, para ver o farnel que sua irmã lhe preparou,
Que por sinal, tinha pão, queijo, fruta, vinho e até mesmo toucinho.
Encheu-se de vontade e continuou a sua demanda,
Adorava a sua avó, como sua própria progenitora fosse,
Não podia deixar de ajudar, nem deixar por mãos alheias, aquela encomenda,
Então, teria de ser ele mesmo, a aparecer com a rara erva, em sua posse.
Sabia que estava perto, pois haviam lhe dito que tal raridade nascia perto da nascente,
E, já ouvia a água a brotar da rocha, carregada de minério e enxofre, tudo efervescente.
Ali, estava a erva rara e milagrosa, que iria curar a sua pobre avozinha,
Pequena, delicada, meia que defeituosa e ao mesmo tempo poderosa,
Teria que ser rápido, ágil, para colher a curativa ervinha,
Da qual, a saúde dela estava já saudosa.
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Poesia :
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Comentários
Cara Sofia, As minhas
Cara Sofia,
As minhas anteriores poesias, musicas dedicadas, são pertença de uma fase anterior a esta minha, de agora...encontro-me em mudança de vida, totalmente dedicada ao meu curso, tanto de corpo como de alma, e por conseguinte muito mais tranquila, segura e firme nas minhas convicções e escritos.
Acabo de publicar mais uma desventura de este pseudo-livro que vou folheando, somente na minha cabeça, porque embora não acredites, estas coisas todas saiem-me no momento, em que me sento em frente ao computador e espontâneamente as escrevo.
Grata mais uma vez, por ser apreciada por tão grande poetisa.
Joana
p.s. A lavadeira irá se encontrar com o caminhante mais uma vez....
É verdade Joana... Com a
É verdade Joana...
Com a ajuda dada pela nossa amiga Sofia, também eu vou seguir agora,
a história que nos estás a contar nesta tua
magnífica prosa poética.
Muito boa...
:-)
Sempre lisonjeada pelos teus
Sempre lisonjeada pelos teus comentários e apreciações.
Um obrigado especial, pela tua merecida atenção.
Joana