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O ciúme
O ciúme é decreto do deserto
É pó incomodativo
É prisão do ser cativo
É ente do evasivo
É espada, peste, é fome
É parede oca e morta
É tumor do invasor…manifesto
É demência é insulto escárnio asno
É calamidade do ventre sacrifício
O ciúme, é filho da alma invejosa
É desafogo da cólera vil é conspiração
Que desata e ataca feito cobra
É exigência sem ciência, sem obra
Rasteja e vareja como ventre
De cobra na terra
O ciúme é decreto do deserto, é pináculo
É medo de ser trespassado
É clemência do invadido
O ciúme é tentáculo capaz de tudo
É falsa fé cume o ciúme.
Maria Luzia Fronteira
Funchal, 19 de Novembro de 2009
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Poesia :
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Manuelaabreu
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Comentários
Re: O ciúme
O CIÚME É MATAR DE SI O MESMO CIÚME. É ALGO QUE SE ABSTÉM SE NÓS O QUIZERMOS. EU ERA ESCORPIÃO. É UM EXEMPLO E SINTO-ME FELIZ POR PENSAR.
UM BOM POEMA E SEMPRE UM EXEMPLO.
ABRAÇO PARA TI MANUELA.
AMANDU