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O FADO


O Fado nasceu na rua
Num pátio, na solidão;
Na saudade, à luz da lua,
Que a tristeza se atenua
Ao sabor de uma canção


O Fado nasceu na proa
Dum barco algures sulcando...
Um marinheiro o entoa
E vem cantá-lo a Lisboa
A sua dor derramando


O Fado nasceu nas ternas
recordações dum amor...
Criou-se à luz de lanternas
Entre copos nas tabernas
Os que afogavam a dor


O Fado cresceu... Agarra
dimensão, com tal magia,
Que ao som triste da guitarra
Solta do povo a amarra
E conquista a fidalguia


Enche salas, faz-se grande!
Vê Coimbra, os estudantes...
Não há mais quem o abrande!
Por todo o mundo se expande
Com seus tons inebriantes


Enche a alma portuguesa
Duma forma tão bonita,
Que hoje acompanha à mesa
Os turistas na certeza
De ser cartão de visita.

 


Joaquim Sustelo

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segunda-feira, maio 16, 2011 - 12:22

Poesia :

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Joaquim Sustelo

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Comentários

imagem de Magda Graça

ADOREI

O fado é tudo isso. Recordar que o fado é dor mas também embaixador.

Parabéns. Adorei este poema.

Obrigada,

Magda Graça

imagem de Joaquim Sustelo

Obrigado Magda, pela leitura

Obrigado Magda, pela leitura e apreciação feita.

Bj

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