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O FIM DOS TEMPOS

Presidentes doentes mentais
Gurus, fanáticos de crenças
Governam a fome, doenças
Da maior parte dos mortais
Morreram princípios morais
Em nome da modernidade
Gente antiga esquece a idade
E vai na onda dos demais
-
Há quem creia na paz mundial
-Vejo cada vez mais distante
Guerra no mundo é ambulante
Ponto novo, produto igual
Tornou-se coisa natural
Testar o armamento novo
E a vítima que é sempre o povo
Sofre no meio e no final
-
Sinfonia desafinada
Que o meu ouvido não aguenta
Tanto mal essa gente planta
Mas não vejo colherem nada
Por outro lado nessa estrada
Tanta gente semeia o bem
Na hora de colher, porém
Talvez colham a safra errada
-
Ao ver tanto mal pela estrada
Penso que o mal tenha mais sorte
Que quem o plante engane a morte
E a vida assim sofre enganada
Ou jogo de carta marcada
Que bem conhece o calaveira
Fazendo o bem virar caveira
Numa colheita entreverada
-
O amigo “Sebastião” dizia
Numa situação aguda:
“Isto não tem santo que acuda”
E o que mais se vê hoje em dia
É tanta gente em agonia
Sob constante ameaça
Para alguns “tempos da graça”
Num faz de conta de alegria
-
Por não ser parte da comparsa
Meu pensamento eu governo
Não creio existir o inferno
Que faz sua parte nessa farsa
E o medo nisso se disfarça
Dizendo que o bem tem poder
Que a bondade irá vencer
Vestindo branco como a garça
-
Que nada sei não penso assim
Já pensei que nada sabia
Fosse assim não pensaria
Outros pensariam por mim
Sei que o mundo não é ruim
Ruim são políticos, leis
Ditadores bandidos, reis
Reais mensageiros do fim.

Sérgio da Silva Teixeira
BAGÉ/RS/BRASIL.

Submited by

quinta-feira, fevereiro 16, 2017 - 19:02

Poesia :

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Sérgio Teixeira

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Comentários

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Comentando

Teus trabalhos mostram
conteúde e concretude.
Leio tudo o que escreve.

J.Thamiel

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RESPOSTA

Obrigado pelo comentário. Comecei a escrever já muito tarde e, até hoje não tinha uma opinião isenta sobre o meu trabalho, pois os amigos daqui, pela própria amizade próxima, mesmo se não gostam dizem o contrário. Alguns dizem que sou versejador, outros que faço crônica rimada.
Tua leitura e análise é muito valiosa para mim, por isso o meu muito obrigado.

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