CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
O homem é um animal
Se conhecêssemos a nossa natureza humana
Saberíamos o qual incapazes somos.
Míseros humanos que carregam a soberba na frente do nariz.
Quanto mais estudamos descobrimos a nossa ignorância
Mas, não damos valor a isso,
Ou pelo menos, não aprendemos com isso.
Você pensa que tem o controle e, descobre, de forma trágica,
Que não é possível ter o controle de coisas que você não conhece.
Deveríamos ser mais humildes
Para reconhecer a nossa incompetência,
Mas não somos.
A soberba da vida corrompe o nosso âmago
E acreditamos que regemos o mundo.
Sem saber que a maldade ronda o nosso cotidiano.
E a dor da decepção por saber qual limitado você é deixa-nos confuso.
Quero sair dessa prisão.
Ser livre e voar os espaços da plenitude celestial.
O homem é um animal miserável
Que necessita urgentemente da misericórdia divina.
A alma é dilacerada com a descoberta da sua insignificância.
Pensamos na carreira prospera
E nos deparamos com as valas da decepção.
Choramos a ausência de quem nunca esteve presente
E, mesmo assim, sonhamos
Com a sua volta que nunca vai acontecer.
Os sonhos são castelos de areias
Que desfazem-se com as ondas do mar.
Restam os desejos que sobrepujam nossa alma sedenta de realizações.
Olhamos as vitrines e expomos as paixões que nos cegam.
Seria tão bom poder apenas ver o pôr-do-sol
E contentarmo-nos com sua beleza.
No entanto, não é isso que nos satisfazem.
O coração tem anseios de coisas que não nos farão bem.
As tristezas sufocam a alegria quando deveria ser o contrário.
O dia da morte é melhor que o dia do nascimento.
E viva o controle absoluto dos instintos animalesco.
O lobo uiva nas paragens mais escuras da noite
Seu grito ecoa no silêncio sepulcral de nossa existência falida.
O filho pródigo recorre as bolotas que o porcos comem
Para acalmar o seu estômago vazio.
Mas, a alma continua com fome.
O animal deita na relva.
Esta cansado da fadiga.
Passou o dia correndo atras da presa e não acalmou a sua fúria.
Somos o caos da criação.
E a solução é a misericórdia que está sendo oferecida.
Desçamos do pedestal onde nos colocamos
deixemos o trono da soberba e vivamos uma vida de humildade.
Quem sabe assim seremos resgatados.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 755 leituras
other contents of Odairjsilva
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Pensamentos | Observação | 6 | 226 | 03/27/2024 - 21:12 | Português | |
Poesia/Desilusão | Agora o coração reclama | 6 | 285 | 03/26/2024 - 19:13 | Português | |
Poesia/Intervenção | A insensatez da guerra | 6 | 323 | 03/25/2024 - 18:49 | Português | |
Poesia/Intervenção | Senso crítico nebuloso | 6 | 362 | 03/24/2024 - 12:39 | Português | |
Poesia/Desilusão | Entre as sombras da noite | 6 | 438 | 03/23/2024 - 13:32 | Português | |
Poesia/Intervenção | O espelho da realidade | 6 | 420 | 03/22/2024 - 12:17 | Português | |
Poesia/Dedicado | À beleza do verso | 6 | 604 | 03/21/2024 - 19:00 | Português | |
Poesia/Amor | Permita-me | 6 | 141 | 03/21/2024 - 10:51 | Português | |
Poesia/Alegria | Outono | 6 | 431 | 03/20/2024 - 21:06 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Deixando marcas no tempo | 6 | 523 | 03/19/2024 - 10:38 | Português | |
Poesia/Amor | Um pedaço do céu | 6 | 417 | 03/18/2024 - 18:56 | Português | |
Poesia/Meditação | Desafios | 6 | 765 | 03/17/2024 - 12:51 | Português | |
Críticas/Livros | Odair José, Poeta Cacerense toma posse no PEN Clube de Escritores | 6 | 187 | 03/16/2024 - 02:09 | Português | |
Poesia/Fantasia | Viagem poética | 6 | 258 | 03/13/2024 - 23:50 | Português | |
Poesia/Paixão | Minha paixão por você é eterna | 6 | 197 | 03/13/2024 - 20:26 | Português | |
Poesia/Amor | Espero que saiba | 6 | 152 | 03/13/2024 - 01:50 | Português | |
Poesia/Amor | Que sorte a minha | 6 | 229 | 03/11/2024 - 19:56 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Existência sufocante | 6 | 1.022 | 03/10/2024 - 13:12 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Quero que pense | 6 | 444 | 03/09/2024 - 13:09 | Português | |
Poesia/Paixão | Quando vejo teus olhos | 6 | 376 | 03/07/2024 - 19:16 | Português | |
Poesia/Amor | Tempo forasteiro | 6 | 261 | 03/06/2024 - 19:22 | Português | |
Poesia/Paixão | Amor proibido que fere o coração | 6 | 232 | 03/05/2024 - 22:07 | Português | |
Poesia/Amor | Trovas de amor e saudade VI | 6 | 321 | 03/04/2024 - 22:10 | Português | |
Poesia/Amor | Quando penso em você | 6 | 240 | 03/03/2024 - 11:53 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Incompetência | 6 | 805 | 03/02/2024 - 12:46 | Português |
Add comment