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O Jogo da Sueca
A sueca abandonada sobre a mesa
sorri,
e de soslaio promete
vãs glórias e fortunas.
- O trunfo é copas!,
grita alguém, ao fundo do bar,
levantando-se sozinho,
sem rival e sem par.
Entre o café aromático
e a náusea do cigarro,
soltou-se a Manilha
fez parelha com um Ás,
- Aí! Que nem de livrar és capaz!
Abandonada sobre a mesa
a sueca adormeceu,
sonhando baixinho
promete-nos mais jogos e prazeres.
Finda a noite,
ainda um Joker
trapaceiro, pisca o olho àquela Dama,
mas isso são outros tantos,
já nem são cartas deste baralho.
© Miguel Raimundo
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Poesia :
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Comentários
O jogo da sueca
Ao ler o seu texto veio-me à mente "Mário de Sá Carneiro".
Recordo-me de como, nos meus tempos de estudante eu admirava a sua (dele) poesia simbolista.
E deixei-me aliciar por ela e mesmo influenciar até certa altura.
"Minha mesa no Café,
Quero-lhe tanto...A garrida
Toda de pedra brunida
Que linda e que fresca é!
(...)
Sobre ela posso escrever
Os meus versos prateados,
Com estranheza dos criados
Que me olham sem perceber...
Sobre ela descanso os braços
Numa atitude alheada,
Buscando pelo ar os traços
Da minha vida passada.
Ou acendendo cigarros,
- Pois há um ano que fumo -
Imaginário presumo
Os meus enredos bizarros."
Assim esperou a vida sem nunca ela ter vindo ter com ele. Assim se espera a vida...
Abraço
Meu caro. Se o fiz
Meu caro.
Se o fiz recordar Mário de Sá Carneiro, será sem dúvida um dos melhores elogios que podia receber....
Em certa medida também fui bebendo do simbolismo do mestre, sem bem com matizes e preocupações muito diferentes.
Abraço
O Jogo da Sueca
Lindo texto, gostei!
Meus parabéns,
MarneDulinski