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O JUÍZO FINAL
Enoch ficaria abismado, diante de tão grande esplendor.
Que mensageiro de luz é este que nos é descido céus?
Sua corte e exército são fantásticos e nos causam temor.
Será que agora caíram, de todos os abismos, os véus?
É jesus, o mestre, ao som estridente das trombetas,
que vem surgindo fulgurante entre nuvens faiscantes,
numa glória majestosa mais luzente que dos cometas,
e como nenhuma nau celeste havia produzido antes.
Os povos ordenados para esquerda ou direita se separam
como se aguardassem uma escolha, um castigo ou perdão.
Seus inconscientes os conduzem, lhes ordenam, lhes falam;
e na direção do Mestre seguem, glorificando até na aflição.
Jesus se assentou no alto do Horebe, agora, árida colina.
Aos seus pés um jardim, onde nenhuma flor lhe faria mister,.
O mestre fez deste último momento uma ação milagrosa e divina,
e surgiu em suas mãos a flor, a mal me quer.
E, o primeiro vivente para disfarçar o medo e a timidez
fez uma reverência e disse: Mestre, eu sou meio afobado;
este seu servo pode ser o primeiro? Perdoe a insensatez.
-Oh, sim! Será rápido, não preciso nem ver o seu passado.
E despetalando a florzinha, o Mestre dizia: mal me quer, bem me quer;
mal me quer, bem me quer, e... mal me quer!
Que pena, meu filho, poderia até ir para o outro lado...
mas, vai se ajeitando aqui na esquerda. Você está condenado.
(Não se preocupe amigo, o juízo final não será assim.)
J. Thamiel
Praia Grande, 01.04.17
17:47h
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sábado, abril 1, 2017 - 21:57
Poesia :
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