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O monólogo da loucura
Simplesmente
deixei de ser simples,
Ataco-me, mordo-me
Quero a minha vida por prazer,
Não domo, não me domo a mim
Grito alto, choro sem fim
Muitas mulheres,
vieram e quiseram,
Umas não,
Outras tiveram.
Tiveram ou estiveram
porque não me tinham a mim,
Nem eu me tenho.
Só o sonho sonha alto,
Só eu sinto e me rebaixo.
Por mim, chego ao fim,
Quanto ao fim...
Esse não me quer.
Joaquim Salgueiro
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terça-feira, outubro 13, 2009 - 17:53
Poesia :
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Comentários
Re: O monólogo da loucura
Esta tua loucura falante, muito, muito interessante, tenho uma dose desta loucura em mim, talvez realmente seja ela que me afasta do fim.
Grande abraço,
inspirador ler-te...
Re: O monólogo da loucura
joaquimsalgueiro!
O monólogo da loucura
Só eu sinto e me rebaixo.
Por mim, chego ao fim,
Quanto ao fim...
Esse não me quer.
LINDO, GOSTEI!
MarneDulinski