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O Palácio da Injustiça
PALÁCIO DA (IN) JUSTIÇA
Jorge Linhaça
Sob a marmórea imponência fausta
do prédio do palácio da (in) Justiça
dormitam corpos de vidas infaustas
abandonados da sorte, em semi-vida
A fachada imponente esconde o descaso
tudo é lindíssimo à quem olha da praça
enquanto os sem-teto jogados ao acaso
dormem abraçados à garrafas de cachaça
Nada mais paradoxal que esta vil cena,
representada em um teatro de horrores.
Quando o poder cresce a alma se apequena
e os que da justiça se fazem os senhores
fingem não ver e, não ser seu, esse problema
entretidos que estão com os seus labores
* Esta poesia foi feita ao subir a rua entre o
Teatro São Pedro e o Palácio da Justiça
em Porto Alegre, quando me deparei com
os mendigos dormindo sob as marquises
laterais do "Palácio".
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